Categoria: condomínio novo

Tudo sobre tamanho de vaga de garagem

Tudo sobre tamanho de vaga de garagem

Existe lei que determine tamanho de vaga de garagem? No geral, não, mas existem regras que são seguidas ao determinar as medidas.

Você sabia que existe um tamanho de vaga de garagem ideal? Ao mesmo tempo em que muitos edifícios apresentam dificuldades para atender aos desejos dos condôminos, há outras questões igualmente importantes a se considerar neste tamanho.

É preciso, por exemplo, preservar a segurança do veículo e a do motorista, considerando a visibilidade dos espaços de manobra e circulação.

Como são determinados os tamanhos das vagas de garagem?

Não existe um tamanho de vaga de garagem específico, determinado em lei que se aplica a todos os condomínios no Brasil. No entanto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta o padrão que deve ser seguido.

Para determinar o tamanho, a ABNT considera dimensões para que um carro de porte médio realize todas as manobras dentro da garagem com segurança. E o que seria um carro médio de marcas populares? Aquele que apresenta 1,85 m de largura e 4,45 m de comprimento.

E se existir estacionamento de moto no condomínio? Segue-se uma média de 1 m de largura e 2,2 m de comprimento.

No entanto, cada condomínio deve ficar atento à legislação local e ao projeto da construção do imóvel.

Exemplo: medidas da ABNT em São Paulo

Tamanho de vaga de garagem:

O estado de São Paulo aplica as medidas aprovadas pela ABNT sobre as dimensões das vagas de garagem em condomínio.

Há diferenças quanto aos tipos de estacionamento disponíveis, veja: 

Estacionamento paralelo ao sentido da via: vaga com 2,30 m de largura e 5,50 m de comprimento.

Estacionamento perpendicular (carro estacionado a 90°): vaga com 2,30 m de largura por 5 m de comprimento.

Estacionamento em ângulo de 30°, 40° ou 60°: vaga demarcada com 2,30 m de largura e 5 m de comprimento.

 E se em uma única garagem existir diversos tipos de estacionamento? Todas as vagas serão iguais? Certamente não. Basta olhar para este exemplo de São Paulo e perceber que há uma pequena diferença no tamanho do estacionamento paralelo.

Vagas para portadores de deficiência 

Tamanho de vaga de garagem: 

A norma ABNT NBR 9050:2004 trata sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Ela estabelece que é preciso acrescentar 1,2 m de espaço entre as vagas quando elas forem de uso exclusivo de portadores de deficiência. Além do tamanho de vaga de garagem diferenciado, é preciso ter o símbolo internacional de acessibilidade no chão e em placas.
 
E como são os projetos de garagem atuais?
Tamanho de vaga de garagem:
 

Para resolver as questões quanto ao tamanho de vaga de garagem, existem especialistas neste espaço. Muitas construtoras contam com esse auxílio na hora de fazer o projeto da edificação.

De acordo com os experts no assunto, é comum que um condomínio apresente:
 
Vagas médias (2,10 m x 4,70 m de comprimento);
Vagas pequenas (2,00 m x 4,20 m de comprimento);
5% do total de vagas de tamanho grande (2,50 m x 5,50 m).
 

Condomínios de alto padrão costumam ter vagas de, no mínimo, 2,30m por 4,70m.

Como resolver as questões sobre vaga de garagem?
Tamanho de vaga de garagem:
 

Quem tem carro maior tem direito a vaga maior? O que acontece quando a vaga é sorteada e o carro do condômino não cabe na vaga? E quando o condômino tem deficiência física, tem direito a vaga maior?

Para evitar qualquer questão que possa causar conflito no condomínio sobre o tamanho de vaga de garagem e seu uso, é fundamental que existam regras previstas no regimento interno.

Fonte:
Tudo Condo

PPCI – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêncios

PPCI: entenda a sua importância e como deve ser elaborado

Criar um plano de segurança é uma das tarefas mais delicadas da gestão patrimonial. As dificuldades são proporcionais à operação, considerando o tamanho do perímetro, o volume de pessoas e a qualificação da sua equipe. Por isso, criamos este artigo para falar sobre uma das iniciativas mais importantes sobre o tema: o PPCI.

Caso ainda não conheça o programa, saiba que não há problemas. O nosso objetivo é justamente introduzi-lo ao tema. Aqui, você entenderá o que é o PPCI, por que é importante implementá-lo na sua operação, e como elaborar esse programa de maneira organizada, técnica e responsável. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é o PPCI?

A melhor forma de entender o conceito é começar por sua sigla, que serve para abreviar o plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios. Esse programa, além de elaborar rotinas de emergência para lidar com a situação em andamento, também define uma série de normas e boas práticas para evitar esse problema.

O PPCI foi criado para proteger ocupantes de espaços físicos, como escolas, hospitais, teatros e edifícios em geral. A missão do programa é tanto conscientizar quanto capacitar as pessoas em técnicas preventivas e combativas, minimizando a probabilidade de um incêndio, e os eventuais prejuízos, caso um aconteça.

 

Por conta disso, trata-se de uma das iniciativas mais importantes na gestão patrimonial. Sem isso, o edifício tem uma falha de segurança grave, que é uma população de consumidores, visitantes, funcionários ou afins sem nenhuma instrução protetiva, o que amplifica a ansiedade e os prejuízos em uma situação de incêndio.

 

Além desse fator de conscientização e preparo das pessoas, também existe a questão dos equipamentos. Um dos argumentos mais fortes propostos pelo programa é a instalação de sinalização adequada e dispositivos de prevenção e combate a incêndios por toda a extensão do edifício.

 

Aqui, falamos da elaboração de um mapa de riscos atualizado e da implementação de placas e orientações objetivas sobre o que fazer e como evadir do local. Além disso, também ocorre a instalação de equipamentos de todos os tipos, como portas corta-fogo, bolas extintoras, extintores tradicionais e por aí adiante.

 

No fim das contas, é importante reconhecer o papel fundamental desse programa, até mesmo, para a reputação do seu edifício. Frequentemente, o PPCI é visto com “maus olhos”, não pelo seu propósito, mas pela enorme quantidade de burocracia. Afinal, estamos falando de uma iniciativa que exige:

 

laudos;

formulários;

documentos;

autenticações;

taxas;

reformas;

investimentos;

vistorias.

Por fim, tudo isso é reunido em uma pasta e submetido à apreciação técnica do Corpo de Bombeiros. Apesar de tantos processos, requisitos e morosidades, é importante enxergar o programa pelo que ele de fato é: uma parte indispensável à segurança e à regularidade na gestão patrimonial.

 

Por que é importante implementar o PPCI?

Da forma como percebemos, existem pelo menos quatro razões que justificam a implementação desse programa: obrigatoriedade, proteção dos ocupantes, incremento técnico em segurança e preservação da reputação do edifício. Abaixo, explicamos cada um desses pontos em detalhes. Dê uma olhada!

 

OBRIGATORIEDADE

O PPCI não é algo opcional, que cabe aos gestores decidir. Na realidade, o plano é instituído como uma obrigação legal, em que toda instalação comercial e industrial deve implementar o programa. Por ser uma lei estadual, as regras e condições variam conforme o estado, sendo importante consultar o seu governo local.

 

PROTEÇÃO AOS OCUPANTES

Já aqui, temos a razão ética e moral. Garantir a proteção dos ocupantes é o pilar básico de qualquer boa construção. É por isso que a maioria das iniciativas do programa são voltadas à orientação e proteção das pessoas, tanto para que possam evitar os incêndios quanto para reagir a eles em segurança.

 

INCREMENTO À SEGURANÇA

Do ponto de vista técnico, o PPCI se concentra em dois objetivos. O primeiro é estruturar o local para dificultar a propagação do fogo. O segundo é disponibilizar soluções de controle e extinção — ou seja, provendo os equipamentos para que as pessoas possam combater de maneira segura e eficaz até a chegada dos bombeiros.

 

PRESERVAÇÃO DA REPUTAÇÃO

Por fim, o gerenciamento de risco reputacional. Afinal de contas, poucas coisas são tão prejudiciais à imagem de um edifício quanto um incêndio que poderia ter sido controlado — ou evitado por completo! Com o PPCI, a gestão aprimora a segurança de uma forma geral, protegendo as pessoas, os negócios e suas reputações.

Como elaborar o PPCI?

A melhor forma de garantir a eficácia desse programa é contratar uma empresa especializada no tema. Aqui, vale destacar que entre as várias facilities providas pela Verzani & Sandrini, a elaboração do PPCI é uma das mais importantes e requisitadas.

O PPCI deve incluir providências para implementar, controlar, monitorar e revisar os padrões de segurança contra incêndio. No mínimo, o documento deve incluir características gerais do edifício, plantas de emergência, procedimentos básicos para lidar contra incêndio e pânico e, por fim, a previsão para exercícios de simulação.

Além disso, devem ser discutidos melhoramentos nas saídas para a evasão de pessoas durante um incêndio, a contratação ou terceirização de equipes capacitadas para lidar com a situação imediatamente, o treinamento das pessoas para usar os equipamentos e a alocação estratégica desses dispositivos por todo o perímetro.

No fim das contas, o objetivo do PPCI é garantir todas as vulnerabilidades relacionadas a incêndios sejam sanadas. Apenas assim, com a implementação do programa, é possível conduzir uma gestão tranquila, que esteja regular do ponto de vista da lei, e moralmente correta, provendo segurança aos ocupantes e reafirmando o compromisso da sua gestão com a responsabilidade social.

Como pode notar, a iniciativa é muito exigente e complexa. Em um todo, a elaboração do PPCI exige dezenas de processos, organizações, treinamentos e implementações para garantir que tudo esteja em ordem. Em termos de segurança, é um procedimento mais delicado e exigente, até mesmo, que a realização de uma Cipa, comitê característico do tema organizado pelos técnicos de segurança.

Fonte: Blog Verzani & Sandrini

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